quarta-feira, 28 de maio de 2008

Convites

O mundo dos convites diz muito de um povo. E o egoísmo revela-se deliciosamente.

O convite aparece. Nesse momento, neste país e na cabeça da maioria das pessoas (creio), surgem duas questões: 'quem irá?' e, mais tarde, 'como vou recusar?'

Para responder à primeira questão, gera-se um circo de bastidores, bem regado pelo silêncio público mas em alta voz na conspiração privada (entretanto anda tudo nisso e por conseguinte a resposta tarda, para tod@s). Consutad@s @s amiguinh@s, há que ponderar o seguinte: o saldo é positivo ou negativo? Estarei dispost@ a ir com estas pessoas? Na maioria das vezes a resposta é negativa. Chegad@s a esta fase, há duas saídas: engendrar uma insólita história que impossibilitará a nossa presença (qualquer dia escrevo um livro com as que fui recebendo ao longo da vida)ou optamos pelo cânone da aldrabice eventual (de envento): obrigad@ pelo convite. 'infelizmente não poderei ir/estar presente/comparecer (aqui é à escolha). Espero que tenhas um excelente dia junto das pessoas de quem mais gostas'.

Uff.. desta já me livrei. Até ao próximo.
E, no final, quem convida sente um vazio tal que o/a afasta da vida social. É sempre ele/ela, quem sai prejudicad@. E assim nos vamos afastando cada vez mais, para desesperadamente tentarmos encontrar virtuais laços.

1 comentários:

Helena Velho disse...

Pedro
eu aceito inequivocamente o teu convite!É para fazer o quê?

( esta pode fazer parte do outro livro- o das pessoas que aceitam todo e qq convite ;) )