sexta-feira, 12 de março de 2010

A ceia de ontem

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Fim de noite calmo e frio. Uma cozinha escura e a chamar por mim. Aceito o repto, entro e torno-me ocluso na minha urgência de usar o disponível para fazer algo que rapidamente invada a minha fome. E o resultado foi este.


domingo, 7 de março de 2010

all allright (continuação)

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E vejo-vos como nenúfares brancos, com placidez histórica. Falar em Sigur Rós é trair anseios meus que não fazem qualquer sentido; como os pais que protegem uma criança e se recusam a admitir o seu crescimento.

Ver estes Sigur Rós, a cantar em Inglês, com uma editora popular de bandas planetárias com multidões amarradas por um fio, ... ver! ver público o que queriamos esconder por ser tão belo. Saber o que acontece quando se globalizam pessoas de excepção, pressentir a normalização e o caminho fácil...

Poderiam sem dúvida ficar confinados ao pasmo que é a Islândia mas vê-los aqui, por aqui, a tocar pessoas e a ensinar-nos a beleza da simplicidade, é também muito reconfortante.

Não sou o pai mas se fosse deixava-os crescer.

quarta-feira, 3 de março de 2010

all allright

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Por vezes sentimo-nos don@s de bocadinhos de céu. Existem dias em que nos sentimos tão distantes, em que é tão inacessível a fusão com o nosso tecto que nos deitamos entregues ao chão.

Mas desejamos sempre por breves respirares ser o vazio de cada pedacinho. O ardor quase melancólico da quietude em nós, como presas de um destino a milhões de séculos de distância.

E há pedacinhos que julgamos só nossos e que se eternizam mesmo na nossa revolução. Este é um dos meus. Trago-o aqui porque estou sozinho, trago-o aqui na esperança de ninguém me ler, no desejo de ninguém o ver e sentir. Porque ele é meu, só meu.



terça-feira, 2 de março de 2010

Disto

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Gosto muito, mas mesmo muito, disto.