Por vezes sentimo-nos don@s de bocadinhos de céu. Existem dias em que nos sentimos tão distantes, em que é tão inacessível a fusão com o nosso tecto que nos deitamos entregues ao chão.
Mas desejamos sempre por breves respirares ser o vazio de cada pedacinho. O ardor quase melancólico da quietude em nós, como presas de um destino a milhões de séculos de distância.
E há pedacinhos que julgamos só nossos e que se eternizam mesmo na nossa revolução. Este é um dos meus. Trago-o aqui porque estou sozinho, trago-o aqui na esperança de ninguém me ler, no desejo de ninguém o ver e sentir. Porque ele é meu, só meu.
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