sexta-feira, 2 de julho de 2010

Faz-me sentido

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mundial 2010 em Directo

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sábado, 8 de maio de 2010

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sábado, 17 de abril de 2010

O pecado das paixões

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"Se queres ter a voluptuosidade do amor, vence o amor à voluptuosidade"

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Fugas

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Que sentido dar a esta vida em fuga? Fugimos das experiências, das pessoas, da nossa origem, de nós próprios. Esse é o silêncio que não somos capazes de suportar. Quando não estamos entretidos a cumprir o nosso grande plano, a equacionar formas de resolver os problemas de outr@s, somos obrigad@s a enfrentar as grandes questões que se levantam. Sim, porque as verdadeiras questões, aquelas que queremos de imediato silenciar arranjando subterfúgios disfarçados de causas nobres, apenas surgem através desse mergulho interior... Em que é que cada um de nós se distingue do que se vê nesse lodo? Não, verdadeiramente, EM QUÊ? Porque se respondeste assim tão rápido, foi porque obviamente não te deste ao trabalho de pensar. Serão aqueles trocos que tão generosamente dispensas ao pobrezinho da tua rua que te ilibam de pensar mais nele? Ou será que aqueles 30 minutos semanais do teu precioso tempo que gastas com os velhinhos do teu bairro não serão, na realidade, mais um fruto do teu egoísmo? Sim, porque o que procuras são os aplausos, a auto-satisfação de reconhecer que a tua existência é de alguma forma validade. Um egoísmo mais subtil, de certa forma mais positivo como facilmente se entende. Mas talvez não passem de fugas para evitarmos abraçar a nossa responsabilidade nesta realidade, porque ajudar @s outr@s traz-nos uma leveza e uma auto-satisfação tão grande que quase justifica a nossa real omissão. Será que alguma ajuda verdadeira pode ter como fundamento a nossa auto-satisfação? E de que forma se pode considerar ajuda se nos limitamos a perpetuar dependências?
Se queres mudar o mundo, talvez seja melhor começar por limpar a tua casa... Experimenta ouvir o ruído que surge no teu âmago quando tens a coragem de parar no silêncio, na escuridão, na solidão, tenta ir fundo e partilha as sensações, porque se conseguiste alguma resposta, quem sabe se ela não valerá para mais alguém, com sorte para mim...

sábado, 10 de abril de 2010

Creepy

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Desafio-vos a não pensar nesta música durante a próxima hora...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

hope there's someone

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So here's hoping I will not drown
Or paralyze in light
And godsend I don't want to go
To the seal's watershed


domingo, 4 de abril de 2010

Lilia

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Como já terão reparado, este blog recebeu há dias e participação especial da Lilia. Para mim, trata-se da concretização de um desejo antigo; tenho vindo nos últimos tempos a dizer-lhe que a sua presença neste espaço expandirá bastante horizontes e claramente dará profundidade a alguns temas que lhe são muito queridos.

É portanto com desmedido orgulho que oficialmente anuncio a tod@s @s leitores/as deste blog que a Lilia marcará presença assídua neste espaço. Este acontecimento marcará necessariamente uma nova era na vida do Potlatch e, permitam-me confidenciar, é para mim bastante emocionante abrir o blog e ver a Lilia assinar um post. A felicidade faz-se de bocadinhos como este.

Obrigado Lilia.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ser

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Desperto. Sinto uma profunda gratidão por todas as bençãos que caem sobre mim, uma felicidade imensa que vem do peso das pequenas coisas... E como tudo é leve! Leve... Leve porque me foi permitido ser. Leve porque me permiti ver, reconhecer e abraçar um caminho que nos leva cada vez mais fundo, onde todo o sentido parece naturalmente convergir. Mergulho nesta imensidão do ser. Desperto! Reconheço em tudo o toque do divino: aqui não tem lugar nada do que eu pedi, mas foi-me dado tudo o que preciso, tão mais do que eu ousei sonhar!
Agradeço. Agradeço por ser. Agradeço por reconhecer. Sinto-me compelida a agradecer.


sexta-feira, 12 de março de 2010

A ceia de ontem

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Fim de noite calmo e frio. Uma cozinha escura e a chamar por mim. Aceito o repto, entro e torno-me ocluso na minha urgência de usar o disponível para fazer algo que rapidamente invada a minha fome. E o resultado foi este.


domingo, 7 de março de 2010

all allright (continuação)

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E vejo-vos como nenúfares brancos, com placidez histórica. Falar em Sigur Rós é trair anseios meus que não fazem qualquer sentido; como os pais que protegem uma criança e se recusam a admitir o seu crescimento.

Ver estes Sigur Rós, a cantar em Inglês, com uma editora popular de bandas planetárias com multidões amarradas por um fio, ... ver! ver público o que queriamos esconder por ser tão belo. Saber o que acontece quando se globalizam pessoas de excepção, pressentir a normalização e o caminho fácil...

Poderiam sem dúvida ficar confinados ao pasmo que é a Islândia mas vê-los aqui, por aqui, a tocar pessoas e a ensinar-nos a beleza da simplicidade, é também muito reconfortante.

Não sou o pai mas se fosse deixava-os crescer.

quarta-feira, 3 de março de 2010

all allright

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Por vezes sentimo-nos don@s de bocadinhos de céu. Existem dias em que nos sentimos tão distantes, em que é tão inacessível a fusão com o nosso tecto que nos deitamos entregues ao chão.

Mas desejamos sempre por breves respirares ser o vazio de cada pedacinho. O ardor quase melancólico da quietude em nós, como presas de um destino a milhões de séculos de distância.

E há pedacinhos que julgamos só nossos e que se eternizam mesmo na nossa revolução. Este é um dos meus. Trago-o aqui porque estou sozinho, trago-o aqui na esperança de ninguém me ler, no desejo de ninguém o ver e sentir. Porque ele é meu, só meu.



terça-feira, 2 de março de 2010

Disto

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Gosto muito, mas mesmo muito, disto.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A ceia está pronta

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Esta terra hoje só dá cucurbitáceas. Guardo a colheita na "loija" e saio com o gravame da impossibilidade de servir para ceia um qualquer aveludado de dióspiro com sopro de castanha.

E voltando para o albergue, já entregue ao desejo desfeito, sou surpreendido por um inesperado visitante. E - sentindo-o - aceito o meu ditame na escuridão e refastelo-me na envolvência do cheiro a puré que me contempla como uma criança.

Bom apetite.


O meu desejo para esta madrugada

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Sento-me aqui com um vazio pesado nas mãoes. Nesta madrugada em que a minha orquestra toca afinada, desejava deitar-me na cama de rede, montar o candeeiro há muito escolhido e mergulhar no "Livro" do José Luís Peixoto. Que Março não me adie por muitas noites...


Fonte: Blogue dos alunos da Universidade Vytautas Magnus (Kaunas) que frequentam o Curso de Língua Cultura Portuguesas

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fachada da vergonha

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Esta tarde abro a janela, aceito a fúria com que o vento explode contra mim e desejo com ardor: que a tempestade que esperamos se abata com toda a brutalidade sobre o edifício que é vergonha por todos e mais motivos. Olho na sua direcção e desejo-o como anseia a luz quem se encontra soterrado.

22 de Fevereiro de 2006. 27 de Fevereiro de 2010.
E tudo na mesma.

Há quanto tempo...

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De súbito a surpresa em forma de delíquio: 17 de Abril de 2009. Dez meses de vazio de escrita, aqui e em todo o lado. Pensando bem, foram com toda a certeza os tempos de maior volúpia e vertigem, em toda a minha vida. Pelo que me legitimo pensar: até que ponto nos estamos dispostos a entregar à praticidade do quotidiano? Ou de outra forma: quão nos tolhemos à suposta inexorabilidade da passagem dos segundos? Ou ainda de outra porque me pareço confuso: será que ter muito que fazer nos auto-arroga a liberdade de nada fazer para além de?

Posto isto sou remetido para o equilíbrio a que tod@s parecemos propensos. É que por muito que queiramos, a inércia nunca nos abandona. Nunca somos absolutamente fortes para lhe dar uns dias para viajar pela europa. Somos uma espécie de país em greve geral com serviços mínimos: se aparecer alguém a trabalhar fora desses limites, tudo nos parece deliciosamente tendente à imobilidade: "ahhh... fizemos mais que a nossa conta, agora merecemos descansar".

Sou um país em greve geral que sofreu uma revolução. E ou muito me engano ou ela vai mesmo passar por aqui.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Isabela Online

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Há dois dias nada faria prevê-lo, ou de todo nunca pensara nisso. Mas a propósito de um pedaço de amor 100% algodão e dedicação, um breve fragmento de papel com um endereço:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Regresso

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Regresso ao aconchego desta casa escura. Passos a crepitar por todo o lado; olhar-te em redor é olhar-me por dentro e de cabelo ao vento. Sobretudo regresso a quatro ripas ainda mais com aqueles verdes do lado de lá da esperança e com duas novas janelas de onde se vê lá longe e cá dentro; tecnologia importada, talvez de Selárdalur.