domingo, 7 de março de 2010

all allright (continuação)


E vejo-vos como nenúfares brancos, com placidez histórica. Falar em Sigur Rós é trair anseios meus que não fazem qualquer sentido; como os pais que protegem uma criança e se recusam a admitir o seu crescimento.

Ver estes Sigur Rós, a cantar em Inglês, com uma editora popular de bandas planetárias com multidões amarradas por um fio, ... ver! ver público o que queriamos esconder por ser tão belo. Saber o que acontece quando se globalizam pessoas de excepção, pressentir a normalização e o caminho fácil...

Poderiam sem dúvida ficar confinados ao pasmo que é a Islândia mas vê-los aqui, por aqui, a tocar pessoas e a ensinar-nos a beleza da simplicidade, é também muito reconfortante.

Não sou o pai mas se fosse deixava-os crescer.

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