Há dias desloquei-me a Lordelo do Ouro, Foz do Douro, para participar no Festival da Francesinha. Sendo vegetariano, acompanhava-me a eterna incerteza da existência de um repasto "alternativo" ou caridoso para esta cambada de utópicos neo-hippies.
À chegada, o habitual cenário degradante: guardanapos, copos e afins, talvez a proteger a relva ou a esconder a beleza natural desse jardim que tantas vezes tive como companhia. Nessa altura, senti que o meu lugar não era ali e tive a certeza de que nada de vegetariano encontraria. E desejei não encontrar, porque o vegetarianismo não casava ali.
Após um périplo por todas as barracas presentes, confirmou-se a minha suspeita e desejo.
Virei costas ao cenário. E a música popular continuou.
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