O dia de hoje iniciou, para mim, com uma declaração de Jorge Pedreira, Secretário Adjunto e da Educação, na qual postulou: "os Professores que não exercem não são Professores" (Estes P's são meus, porque para mim é assim que se escreve: Professor. Não são dele, certamente). Contextualizando: Jorge Pedreira proferiu esta afirmação para se defender da acusação de que a senhora ministra da educação faltou à verdade quando, há 1 ano, afirmou no Parlamento que os Professores jamais seriam colocados nos quadros dos supranumerários (o que se provou ser mentira porque foi o que sucedeu a alguns Professores neste ano lectivo que, por incapacidade de ordem médica, não podem dar aulas).
Esta declaração revoltou-me. Não admito que alguém me diga que os meus/minhas professores(as) Martins (E.S. Oliveira do Douro- Português A), Meireles (E.S. Oliveira do Douro - Geografia), Conceição (E.S. Almeida Garrett - História), Varela (E.S. Almeida Garrett - Psicologia), Ana Sofia Neves (I.S.M.A.I. - Psicologia Social II), ... , deixarão de merecer o título de Professor no dia em que ficarem com uma qualquer incapacidade que não lhes permita ensinar ou quando atingirem a idade da reforma (65, 67, 70, 80 anos?! - ainda existirá Estado Providência em Portugal?). Não admito mesmo! Porque todos estes nomes foram, são e serão Sempre meus Professores!
Só no dia em que imbecis como o senhor Jorge Pedreira abandonarem os cargos de poder e que os Professores forem vistos e tratados como merecem é que poderemos aspirar a ter um Portugal instruído, culto e civilizado. Até lá, acarinhemos os brilhantes Professores que temos!
1 comentários:
Obrigada Pedro...são os/as alunos/as como o Pedro que nos tornam a nós, professoras/es, verdadeiramente dignas/os desse estatuto.
Um abraço
Sofia Neves
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