Sempre vi Alberto João Jardim como um político insular. Alimenta-se do marasmo que o rodeia porque isso fá-lo ser a estrela maior. A autocracia que foi instalando na Madeira, estando neste momento em plena actividade, revela-se a cada declaração e a cada comportamento. Por isso também me indignei ao ver este ditador ser publicamente elogiado pelo Presidente da Assembleia da República(!)
Ao afirmar, a propósito da interdição de cobertura jornalistica do Congresso do PSD/Madeira, que isso significa que não temos confiança no relato objectivo e verdadeiro por parte de alguns empregados na comunicação social e que as pessoas querem estar à vontade e que e a classe não deixasse estar lá dentro pessoas que não deviam estar, se calhar a porta estava aberta, Jardim revela-se no seu melhor! A este propósito convém não esquecer que este senhor proibiu que os organismos públicos da Madeira (incluindo bibliotecas) adquirissem títulos de jornal que não o seu Jornal da Madeira, que utiliza para propaganda do Regime.
Por mim podem ficar perfeitamente à vontade a bajular Jardim, muitos pensando na sua sucessão dinástica. O que não admito é que fiquem à vontade no Parlamento madeirense, palco de cenas inacreditáveis e que desprestrigiam e desrespeitam por completo a Democracia. Aí não ficarão nunca!
0 comentários:
Enviar um comentário