quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Notas Íntimas

Pensar em Gisberta transporta-me sempre para o mais íntimo de mim. Desta vez, veio-me à memória a primeira música que me marcou verdadeiramente, na minha infância. Numa época em que andava extremamante ocupado a ser (como poetizou Caeiro) muita coisa feliz ao mesmo tempo, pouco tempo sobrava para estar em casa e para ouvir música. No entanto, esta deixou uma marca indelével. Permitam-me que a partilhe convosco:

2 comentários:

Helena Velho disse...

sabes Pedro? acho que se me perguntassem aquelas "coisas" estranhíssimas, do gênero, qual a música da tua vida, o livro que mais te marcou ou o filme que mudou a tua vida eu limitar-me-ia a sorrir...Tantas músicas marcam a(s) vida(s) que vamos tendo no decorrer da vida!tantos filmes, livros, pensamentos, personagens, pessoas,paisagens nos marcam indelevelmente e deixam marcas profundas!
Ao ouvir(há tantos anos que não os ouvia!! os discos são de vinil e o gira-discos já não funciona) os Procol estremeci por um tempo, há mais tempo que o teu tempo, em que eu também vivia ocupada a querer ser feliz! É bom o acto de partilhar!
Assim também se constrói a felicidade...

Olavo Maluf disse...

Obrigado pelo comentário, Maria. Lembro-me perfeitamente do estalar do gira-discos que, naquela altura, era uma peça central em quase todas as casas, incluindo na minha. As primeiras notas no espaço frio e amplo, os vendavais dentro de mim e a vida simples lá fora. Hoje sinto exactamente o mesmo ao ouvi-la. Obrigado pela partilha.

Um abraço.